Voltando a 31 de dezembro de 2013. Ano novo!
Relembrando os momentos, foi mais ou menos
assim:
Entre
12 e 13 semanas de gestação. Cinco da manhã e acordo com uma dor incômoda. Tô
sangrando. Vamos , eu e meu marido, correndo pro Hospital São Luis. Ao chegar
lá, uma ultra pra garantir que está tudo bem com meu bebê. O médico começa a
examinar e diz que tudo está sob controle, placenta ok, colo do útero ok,
coração batendo... de repente, ele olha melhor pro monitor e diz que meu
bebê tem a nuca aumentada. Fico sem entender. Tenho dois filhos, uma
"menina" de 20 anos e um "menino" de 17 anos, nunca ouvi
falar em nuca aumentada, prega nucal, etc... ele continua, dizendo que o bebê
era candidato a ter algum problema genético. Deu como exemplos, síndrome de down
e de turner. Me recomendou um exame de sangue (caro e que nenhum plano cobre) que rapidamente me daria a
resposta. Saio do hospital gelada. O choro vem com força.
Como
assim, eu?
Como
assim, comigo?
Será?
O
que deve ser afinal?
O
que eu fiz pra isso acontecer comigo?
Mais
choro...e medo. Como conto pra família? Qual será a reação deles?
Continuo
com sangramento. E agora, um enorme vazio... o que será que está acontecendo
com meu bebê? O que vem por aí?
E foi assim que descobri que algo
diferente estava acontecendo...
Eu e meu marido decidimos não fazer o exame amniocentese (que os planos cobrem),
que analisa o líquido amniótico, por se tratar de um exame invasivo, que trazia
algum risco para minha gravidez.
Esse foi nosso ano novo de 2013/2014.
Só queria curtir minha gravidez... mas nesses primeiros dias após esse exame, não conseguia mais. Nada me deixava alegre...
Acho que passei umas duas semanas assimilando a possibilidade.... saindo desse estágio. Não, não foram dias fáceis.
Acho que passei umas duas semanas assimilando a possibilidade.... saindo desse estágio. Não, não foram dias fáceis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário