Estou naquela fase de iniciar o retorno ao trabalho. Hoje eu fui passar a tarde lá e ela foi comigo. Meu Diretor foi muito bacana e me permitiu leva-la quando precisasse nesse momento em que ela ainda tá muito novinha. Porém , meu coração aperta muito porque sei que daqui alguns dias , terei que trabalhar expediente normal e sem ela lá na empresa, comigo. Isso me fez tomar uma atitude muito séria: entrar no bolão da mega do pessoal da empresa (kkkkkkkk). Vai que sai uma graninha boa aí...
Brincadeiras a parte, sei o quanto é importante manter meu foco profissional e o pai também pensa assim... afinal, precisamos ter recursos pra dar tudo que for necessário pro desenvolvimento dela.
Mas sinto um aperto enorme quando penso que daqui algumas semanas não poderei mais passar o dia todo colada com ela. Me sinto a pior mãe do mundo por ter que deixar ela... depois a melhor... depois a pior de novo... melhor... totalmente bipolar com relação a esse assunto. Já chorei tanto... Tem hora que acho linda a ideia de virar hippie e viver só para cuidar dela 24 hs por dia mas aí lembro do quanto ela precisa de nossos recursos pra poder se desenvolver ($$$$). Tem fisio, fono terapia ocupacional, daqui a pouco começa natação, acompanhamento escolar, aula de música e por aí vai... e pra que ela tenha acesso a tudo isso, só com muita ralação nossa, minha e do painho dela. Mas isso não tira minha angustia, ainda mais que cada dia que passa ela fica mais agarradinha com mamãe (ou seria o contrário????).
As terapias estão se concentrando no período da manhã e cedo, pra que eu possa acompanha-la mesmo quando estiver cumprindo expediente normal. Quero acompanhar o máximo possível as terapias dela, o desenvolvimento dela. Por sinal, a tia Lu, fisio dela, é só elogios pra mocinha. Tá indo bem demais, tudo dentro do padrão se compararmos com uma criança sem down. Sabemos que em algum momento as dificuldades vão se manifestar e vamos trabalhar em cima delas e pra isso, ela está sendo avaliada mensalmente através de uma escala que mostra o que esperar a cada mês e que compara com o que Olívia consegue fazer. Até aqui, tudo nota dez. O que ajuda muito nesse processo de estimulação precoce é o fato de que tratamos ela como se não existisse limitação. Não fico cheia de dedos por ela ter down. Sento ela no colo, canto, falo alto, conto piada e ela fica me olhando enquanto eu mesma rio das minhas piadas (me olha como se eu fosse louca). Pego no colo e coloco ela em pé, de lado, de todo jeito, sem medo por causa da hipotonia.
Eu na fisioterapia, arrasando!
A única coisa que mamãe faz de "errado" é colocar ela pra dormir com a gente. #prontofalei
Psicólogos, psiquiatras, pediatras, fisio (né Lu?), não me crucifiquem. Prometo que farei um esforço para por ela no berço. Na verdade, Olívia não tá nem aí pra onde ela dorme... mamãe é que não dorme direito se ela estiver longe.
Quem resiste????
Ainda não acabei o livro, estou devendo a resenha. Assim que acabar, eu faço.
Beijos, até..............
Beijos, até..............
Minha filha é muito gata!
ResponderExcluirOlhe e apaixone-se pelo neném de painho.
Amor da nossa vida!
ResponderExcluirCoisa linda, cheia das poses! Bj da tia Flavia.
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